O líder paramilitar de extrema-direita, Salvatore Mancuso, que hoje se encontra preso, confirmou em recente depoimento à Justiça colombiana que multinacionais norte-americanas financiam a guerra na Colômbia. Mancuso citou as companhias frutíferas Chiquita, Dole, Del Monte e Drummond, além das cervejarias Bavaria e Postobón.
A Chiquita Brands International Co., uma das maiores exportadoras de banana do mundo, já havia reconhecido perante o Departamento de Justiça dos EUA ter financiado os paramilitares. Mesmo assim, a única punição sofrida pela empresa foi o pagamento de uma multa de US$ 25 milhões.
As milícias paramilitares foram criadas no começo da década de 1980, com o apoio dos latifundiários e traficantes de drogas, para conter o avanço da guerrilha de esquerda, que há mais de 40 anos luta para transformar a Colômbia num país soberano. De lá para cá, já praticaram mais de 10 mil assassinatos, além de terem tomado parte no tráfico de drogas e de terem roubado milhões de hectares de terra dos camponeses pobres.
Salvatore Mancuso, de 47 anos, era o chefe da milícia Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). Pesa contra ele o assassinato de cerca de 3 mil pessoas, entre 1999 e 2004. Fato que pode levá-lo a 40 anos de prisão. Bem mais que os 8 anos acordados entre o governo fascista do presidente Álvaro Uribe e os paramilitares, em troca da deposição das armas e dos depoimentos à Justiça.
Além das multinacionais, Mancuso garante que vários integrantes do governo de Uribe também estão envolvidos. Entre eles, o vice-presidente, Francisco Santos, o ministro da defesa, Juan Manuel Santos (que são primos), e o presidente do Partido Conservador, Julio Mazur. Para completar a crise, doze deputados da base governista já estão presos por ligações comprovadas com as milícias.
Os fatos só provam que a guerra e o extermínio humano são o componente principal da política de extrema-direita que toma conta do governo colombiano há anos, e que agora, com o presidente Álvaro Uribe, chegou a níveis insustentáveis.
Em nome da democracia dos ricos, mais terror e roubo contra os camponeses pobres e o povo da Colômbia.
A Chiquita Brands International Co., uma das maiores exportadoras de banana do mundo, já havia reconhecido perante o Departamento de Justiça dos EUA ter financiado os paramilitares. Mesmo assim, a única punição sofrida pela empresa foi o pagamento de uma multa de US$ 25 milhões.
As milícias paramilitares foram criadas no começo da década de 1980, com o apoio dos latifundiários e traficantes de drogas, para conter o avanço da guerrilha de esquerda, que há mais de 40 anos luta para transformar a Colômbia num país soberano. De lá para cá, já praticaram mais de 10 mil assassinatos, além de terem tomado parte no tráfico de drogas e de terem roubado milhões de hectares de terra dos camponeses pobres.
Salvatore Mancuso, de 47 anos, era o chefe da milícia Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). Pesa contra ele o assassinato de cerca de 3 mil pessoas, entre 1999 e 2004. Fato que pode levá-lo a 40 anos de prisão. Bem mais que os 8 anos acordados entre o governo fascista do presidente Álvaro Uribe e os paramilitares, em troca da deposição das armas e dos depoimentos à Justiça.
Além das multinacionais, Mancuso garante que vários integrantes do governo de Uribe também estão envolvidos. Entre eles, o vice-presidente, Francisco Santos, o ministro da defesa, Juan Manuel Santos (que são primos), e o presidente do Partido Conservador, Julio Mazur. Para completar a crise, doze deputados da base governista já estão presos por ligações comprovadas com as milícias.
Os fatos só provam que a guerra e o extermínio humano são o componente principal da política de extrema-direita que toma conta do governo colombiano há anos, e que agora, com o presidente Álvaro Uribe, chegou a níveis insustentáveis.
Em nome da democracia dos ricos, mais terror e roubo contra os camponeses pobres e o povo da Colômbia.
Rafael Freire
Um comentário:
muito boa a matéria. parabéns camarada
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