25.5.07

Israel retoma bombardeios e invasões a territórios palestinos

Por volta do dia 11 do mês passado, os dois partidos que dividem o governo da Palestina, o Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, e Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, entraram em confronto aberto devido a divergências quanto à postura do governo de coalizão em relação a Israel. Resultado: a morte de mais de 50 pessoas.

No entanto, não é aí que está o centro do conflito na região. Enquanto os dois grupos não chegam a um consenso de como alcançar o objetivo comum da criação do Estado livre palestino, o governo de Israel se aproveita da situação para bombardear o povo palestino, prender militantes e invadir territórios.

Quase que diariamente, desde o último dia 15, a Força Aérea israelense efetuou disparos de mísseis de alta precisão sobre alvos palestinos, sob o pretexto oficial de acertar bases e coibir o lançamento de mísseis do Hamas sobre o território de Israel. No entanto, as vítimas (mais de quarenta nessa nova escalada de terror) são, em geral, civis, pessoas comuns, mortas dentro de suas casas ou enquanto andavam nas ruas. O conflito pôs fim ao cessar-fogo que vigorava desde novembro de 2006.

Em reunião com altos comandantes militares, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, ordenou que o Exército “mantenha o ritmo ofensivo contra o Hamas, tanto em operações contra infra-estruturas terroristas, como contra comandos que se dirijam a lançar foguetes”. E ainda acrescentou: “todo mundo pode ver que a força que utilizamos atualmente é apenas uma fração das possibilidades que estão à nossa disposição”.

Para completar o quadro de arrogância israelense, na madrugada do dia 24, tropas de Israel invadiram o território palestino da Cisjordânia, e prenderam arbitrariamente 33 membros do Hamas, incluindo o ministro da Educação, Naser al Shaer, e o prefeito e o vice-prefeito da cidade de Nablus. “Por meio desta agressão, o governo israelense mais uma vez leva a região a um ciclo de violência, e assume a responsabilidade pelas conseqüências de suas ações”, declarou o porta-voz do palestino.
Nada mais imperialista do que promover a guerra contra uma outra nação mais frágil política e economicamente. Nada mais imperialista do que invadir territórios alheios visando à anexação. E nada mais fascista do que prender militantes políticos sem motivos nem prerrogativas legais. Esse é o verdadeiro conflito da região: uma nação imperialista que tenta a todo custo aniquilar o sonho de soberania de um povo oprimido.

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma constante as invasões israelenses nos territorios de seus vizinhos, principalmente contra o seu primo pobre os palestinos. Israel com a desculpa suja de que esta se defendendo contra ataques terroristas invade os territorios palestinos bombardeia suas cidades, cometendo verdadeiros assassinatos em massa contra o povo palestino com o apoio incondicional dos nazistas noerte americanos, que não aprovam qualquer tipo de represalia por parte da ONU. O que Israel deseja na verddade é que o povo palestino não tenha um Estado soberano autonomo e livre, principalmente da mão de ferro de Israel sobre o seu territorio e sua economia. Israel deve respeitar mais os seus vizinhos, devolvendo os territorios oculpados ilegalmente, aos seus verdadeiros donos.Só assim todos alcançaram a tão esperada paz na região.